[FP] HEATHERTON, Sophia Marie
Página 1 de 1 • Compartilhe
— Biografia,
Quando olha para trás, ela enxerga uma longa estrada, cheia de curvas e direções.
O passado.
E o passado do passado, e assim por diante... um novo ciclo de infinitos nomes, conhecidos, inimigos... e vidas, principalmente vidas. Algumas lembranças boas, outras nem tanto. Rostos que, apesar do caminhar rápido dos anos, "Sophia" ainda mantém num espaço especial da sua própria e complexa existência, já que o corpo jamais realmente lhe pertencerá. Era apenas um receptáculo para a verdadeira essência da Arcanja.
De toda a forma...
Nada é igual e, ao mesmo tempo, também não mudou.
Não importa a passagem, o coração segue aos pedaços, e cada estilhaço carrega a memória do motivo de tamanho sofrimento.
Uma sensação tão... humana...
A dor, a angústia...
Esses estranhos sentimentos com os quais possui tanto dificuldade para lidar.
Provavelmente a penitência de ter cedido aos caprichos da carne na esperança de iluminar o caminho de alguém que apreciava existir na escuridão. Não se pode salvar uma criatura que não deseja a redenção, e ela compreendeu tarde demais. Apaixonou-se por Dominic, e em troca, perdeu-se no abismo.
"Agla...
Estarás condenada a passar a próxima eternidade de séculos a viver na Terra... Não és bem-vinda até que cumpra a penitência por teus pecados."
Mas...
Nenhum castigo foi pior do que a sentença final antes de ser expulsa do Paraíso.
"Levará tuas asas...
Mas será incapaz de usá-las."
E, pela primeira vez, Agla experimentou a sensação de cair.
[...]
No momento, ocupa a "casca" de uma reservada estudante de Literatura Inglesa, que mora sozinha num pequeno apartamento dentro do subúrbio. Os traços suaves e ingênuos contradizem o olhar sério, analítico... e maduro.
Olhos de quem presenciou coisas além do provável para uma criança.
Conseguiu emprego como garçonete em um movimentado Pub da região, e de certo modo, a escolha de serviço fora proposital. O contato direto com os humanos a permite estudar seus costumes, comportamentos... e também protegê-los, mesmo que silenciosamente. Embora tenha sido "convidada a se retirar" do Céu, não perdera o posto de guardiã daquela raça peculiar e incompreensível.
Afinal, Agla - agora, Sophia, ou Soph - acreditava que nem uma infinidade inteira de anos permitiria o completo conhecimento de tais.
O passado.
E o passado do passado, e assim por diante... um novo ciclo de infinitos nomes, conhecidos, inimigos... e vidas, principalmente vidas. Algumas lembranças boas, outras nem tanto. Rostos que, apesar do caminhar rápido dos anos, "Sophia" ainda mantém num espaço especial da sua própria e complexa existência, já que o corpo jamais realmente lhe pertencerá. Era apenas um receptáculo para a verdadeira essência da Arcanja.
De toda a forma...
Nada é igual e, ao mesmo tempo, também não mudou.
Não importa a passagem, o coração segue aos pedaços, e cada estilhaço carrega a memória do motivo de tamanho sofrimento.
Uma sensação tão... humana...
A dor, a angústia...
Esses estranhos sentimentos com os quais possui tanto dificuldade para lidar.
Provavelmente a penitência de ter cedido aos caprichos da carne na esperança de iluminar o caminho de alguém que apreciava existir na escuridão. Não se pode salvar uma criatura que não deseja a redenção, e ela compreendeu tarde demais. Apaixonou-se por Dominic, e em troca, perdeu-se no abismo.
"Agla...
Estarás condenada a passar a próxima eternidade de séculos a viver na Terra... Não és bem-vinda até que cumpra a penitência por teus pecados."
Mas...
Nenhum castigo foi pior do que a sentença final antes de ser expulsa do Paraíso.
"Levará tuas asas...
Mas será incapaz de usá-las."
E, pela primeira vez, Agla experimentou a sensação de cair.
[...]
No momento, ocupa a "casca" de uma reservada estudante de Literatura Inglesa, que mora sozinha num pequeno apartamento dentro do subúrbio. Os traços suaves e ingênuos contradizem o olhar sério, analítico... e maduro.
Olhos de quem presenciou coisas além do provável para uma criança.
Conseguiu emprego como garçonete em um movimentado Pub da região, e de certo modo, a escolha de serviço fora proposital. O contato direto com os humanos a permite estudar seus costumes, comportamentos... e também protegê-los, mesmo que silenciosamente. Embora tenha sido "convidada a se retirar" do Céu, não perdera o posto de guardiã daquela raça peculiar e incompreensível.
Afinal, Agla - agora, Sophia, ou Soph - acreditava que nem uma infinidade inteira de anos permitiria o completo conhecimento de tais.
Sophia M. Heatherton
Mensagens : 14
Data de inscrição : 06/02/2017
Idade : 26
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|