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[FP] Monroe, Dylan S.

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Mensagem por Dylan S. Monroe Dom Jan 29, 2017 5:51 pm





— Biografia,
Dylan nasceu a noite sobre pesadas e negras nuvens que pairavam acima das cabeças dos cidadãos de Bibury, Inglaterra. O vilarejo em que vivera era conhecido como um dos menores de todo o país, com seus seiscentos habitantes. Filho único dos mais ricos residentes da população: um empresário, já idoso, conhecido mundialmente por suas inúmeras multinacionais e que vivera grande parte de sua vida visitando países nos quais haviam reuniões com seus sócios, e uma mulher de beleza excepcional, todavia, que agora se mostrava desvanecendo devido uma doença incurável que se alastrava por todo o seu corpo.

Ele e os empregados de sua casa dividiam as dificuldades da época, somada as questões familiares. Embora não previssem, a mãe do garoto, Elizabeth, viveu mais do que presumira. Quando o menino completara seus exatos dez anos, dessa vez mais otimista e muito descrente, a mulher falecera devido uma infecção não muito conhecida pelos operadores da região.

Seu pai voltara para a cidade ao ser alertado do estado de sua esposa, e apesar disso nada conseguira efetuar para traze-la novamente à vida. Dylan ficara devastado com a morte de sua progenitora, eles eram bastante próximos apesar das poucas vezes que estivera junto a mulher quando consciente.

O evento fúnebre fora efetuado às pressas, Elizabeth era uma mulher amada pela população de Bibury, diferente do marido a jovem vivera toda sua vida por entre os majestosos campos cercados de pinheiros e as incontáveis casas compostas de pedras. Seu velório aos poucos lotara de amigos, familiares e reportes estes últimos que insistiam em acusar Edward de matar sua esposa. Dylan ficara arrasado, não acreditara que aquela sobre o caixão seria a mulher que por vezes ajudou a alimentar, a senhora que lhe deu a vida. Durante cerca de uma semana o garoto chorara mais do que se era possível.

Seu pai resolvera que durante aquela primeira semana estaria em casa, que não trabalharia, e apesar de seus esforços, ainda sim, seu telefone tocara a cada investida contra serviços. Dylan tentara uma aproximação com o idoso, todavia, tudo o que recebera fora xingamentos, olhares ameaçadores e tapas fortes sobre seu corpo. Eram como dois estranhos vivendo sob o mesmo teto.

Os anos que passou junto a seu pai eram cansativos e desprovidos de qualquer lazer. O menino vivia sobre uma constante pressão por parte de Edward “Um Monroe não pode ceder. ” Dizia ele “Um Monroe não pode ser fraco. ” Completava. Seus horários eram preenchidos com aulas sobre matemática, administração e também a utilidade de manipular a mídia a seu favor. Para a infelicidade daqueles que traziam seu sobrenome o jovem não possuía quaisquer talentos em gerenciar. Dylan era de fato uma criança oprimida por aquele que possuía seu sangue. Seus atos e sua personalidade dócil e ligeiramente emotiva eram constantemente corrigidas por seu pai, tendo deixado à mostra o menor aspecto de submissão ou gentileza ele se via diante a horas escrevendo o porquê daquela respectiva ação ser errada. O loiro aprendeu então como mascarar seus sentimentos, vivia continuamente com feições apáticas, e apesar disso a felicidade e o calor transbordava por dentro de si.

[...]

Tudo mudou ao completar seus treze anos. Ao seu redor coisas estranhas aconteciam, objetos mudavam de lugar, coisas se moviam, por vezes jurava que ouvia o pensamento de outros indivíduos. Aprofundara-se sobre tais habilidades e iniciou uma pesquisa minuciosa sobre o que estaria a ocorrer consigo. Quase pode crer que estava enlouquecendo, todavia, uma sequência de eventos permitiu-lhe separar o que era real daquilo que realmente não era.

As pessoas de sua cidade possuíam aspectos únicos, peculiares. Por vezes se reuniam à noite em meio a lua e frequentavam “cultos obscuros”, julgava o loiro. Ofereciam animais ao sacrifício, matavam visitantes. Nunca houvera de ter notado o quão são estranhos: alguns possuíam olhos leitados e apesar disso enxergavam perfeitamente bem, outros continham cicatrizes horrendas que se espalhavam pelos seus corpos, corcundas, pálidos. Seriam capazes de assustar sem o menor esforço.    

[...]

Em meio as características recentemente notadas pelo jovem ele ainda buscava saber a razão de suas novas habilidades. Em meio as suas pesquisas comumente efetuadas na biblioteca de sua casa, chamara a atenção de uma de suas mais idosas empregadas. A senhora mostrava-se intrigada, perguntara o motivo da curiosidade. O loiro relutara, todavia, por fim explicara o porquê daquilo.

Embora surpreendida e ter tentado despistar o adolescente em meio a frases confusas a mulher dissera que por vezes com o convívio frequente com magia poderes são despertos, que há o fato de talvez existir uma linhagem de bruxas em sua família. Falara também que Bibury era uma comunidade de bruxas e tendo em vista o recente depoimento do garoto ele adquirira poderes também. Ela se propôs a ajuda-lo com o que necessitava saber sobre o manuseio de mágica.

[...]

Passara anos sendo auxiliado. Com seus quinze sofrera a perda de sua melhor amiga e também uma figura notável na comunidade, sua empregada, Annabelle. Chorara sobre seu túmulo e apesar de suas inúmeras tentativas não conseguira traze-la de volta a vida, não continha a magia suficiente, não possuía conhecimento o bastante.

Sua relação com seu pai vinha se tornando cada dia pior, sequer falavam, mal trocavam olhares. Com a morte da feiticeira o relacionamento entre ambos se estreitou de modo que os únicos murmúrios que eram audíveis em todo o grandioso castelo em que viviam vinham por parte dos trabalhadores.

[...]

Ao atingir seus dezessete anos seu pai falecera, tivera um ataque do coração em meio aos gritos com seus respectivos empregados em uma reunião que decidia o futuro de uma de suas multinacionais. Dylan queria ficar triste, e por vezes se via empenhando-se para adquirir a emoção, todavia, apesar de seus inúmeros esforços nada saíra de seu rosto. O funeral de seu pai tivera pouco menos de vinte pessoas, foi um evento particular, para não dizer que por importunos falsos os outros trinta convidados não compareceram.

[...]

A partir da morte de seu pai o rapaz se viu perdido, sempre recebera ordens, e mesmo quando vivia sobre os ensinamentos de Annabelle ainda sim somente obedecia. Em meio a um lapso o garoto decidiu seguir um caminho de introspecção e autoconhecimento. Tendo deixado todas as empresas da família sobre cuidados de uma das mais velhas prestadoras de serviços para seu pai, o garoto seguiu em busca de conhecimento abandonando então sua cidade de origem.

 




DYLAN SALVATORE MONROE



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“A resignação é um suicídio cotidiano.”
Dylan S. Monroe
Dylan S. Monroe
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